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domingo, dezembro 26, 2004

A nostalgia do Natal

Não recebi assim tantos presentes - dir-se-ia que os áureos anos de mocidade já lá vão.

quarta-feira, dezembro 22, 2004


Ópera... Simão BoccaNegra... (então afinal a Maria é que era a dentista?)... Gelado à noite...

Ah!, a minha gauffre é de crepe! =)

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Hoje vi uma barata na rua. Lá estava ela, bem grande, castanha e com as asas já meio abertas (nem sabia que as baratas tinham asas). Eu estava a falar ao telefone, pelo que não me coibi de gritar “Está aqui uma barata no chão!”, ao que prontamente todos os transeuntes se quedaram a olhar para mim, e a barata ocultou-se por entre folhas caídas das árvores, também estas castanhas.

Da barata, nunca mais soube, mas talvez um dia encontre outra se passar a olhar com mais atenção para as folhas das árvores em época pós-outonal.

quinta-feira, dezembro 16, 2004

O desregrado

Era uma vez um homem que não gostava de ninguém. Não gostava do pai, da mãe, da irmã e nem sequer da sua esposa. Não gostava dos filhos, não gostava do cão nem do gato de estimação. Sempre que alguém lhe dizia algo que lhe desagradava, respondia com sete pedras na mão. Também não gostava muito do Natal, e ficava cada vez mais irritadiço à medida que essa data se aproximava. Não queria fazer as compras de Natal porque as lojas estavam demasiado confusas, mas revoltava-se sempre que as outras pessoas não as faziam nas datas por ele estipuladas. Este homem tinha apenas desejos e comportamentos imediatos. Era assim que planeava a sua vida.

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Pronto! Acabou-se por tempo indeterminado o rasto do rato!

terça-feira, dezembro 07, 2004

“Está tanto calor hoje”, pensou para consigo mesma a mulher. E, de facto, a temperatura de 32ºC que se verificava quase ao final da tarde tinha o seu quê de abrasador. Ainda para mais quando já carregava, há mais de duas horas, uma saca de batatas daquelas dimensões pelos trilhos delineados nas serras.
“Ai se chego a casa e não tenho ainda o comer feito para o meu homem!”, lamentava-se ainda a manceba. No fundo, a estas questões se cingiam os seus problemas, numa vida dura, sem dúvida, mas sem responsabilidades também. Era feliz.

“E se elas querem um abraço ou um beijinho…
Nós PIMBA…
Nós PIMBA…”

“Tou sim?”, atendeu a mulher o seu telemóvel com toques polifónicos (em 2008 poucos modelos haviam já sem esta mesma funcionalidade). O seu cônjuge estava já prestes a acabar a guarda das cabras, mas ainda não iria retornar ao seu domicílio, pois “haviam outros assuntos a tratar”. Enquanto a mulher aprontasse a janta desse dia, sem nada suspeitar, o sujeito deliciar-se-ia com curvas mais apetecíveis que as da obesa e madura esposa.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Forca

Filipa! Por favor! Não faças isso! Não te cases! Eu... eu... tenho aqui uma fotografia para ti! E és muito nova! Sig...

quinta-feira, dezembro 02, 2004


Foi uma pena não ter experimentado a praia exclusiva do hotel... mas o tempo não deixou mesmo!



Tira o rato daí!

No computers were harmed in the making of this blog.

OK, maybe some were.